terça-feira, 15 de maio de 2012

Igreja:Comunidade de comunidades

"Ide pelo mundo inteiro e anunciai a Boa-Nova a toda a criatura!Quem crer e for batizado será salvo." (Mc 16,15-16).

Ao iniciar esse artigo,quero colocar aqui em prática,esse objetivo de se viver em uma Igreja como uma rede de comunidades,trazendo no coração dos fiéis a prática do amor que vivemos em todo tempo.A Palavra de Deus quer nos ensinar que devemos ir e pregar o Evangelho para toda a nação do mundo inteiro (Mt 28,19-20),proporcionar essa plena história da salvação."O discípulo missionário sabe que,para efetivamente anunciar o Evangelho,deve conhecer a realidade à sua volta e nela mergulhar com o olhar da fé,em atitude de discernimento.Como o Filho de Deus assumiu a condição humana,exceto o pecado,nascendo e vivendo em determinado povo e realidade histórica (cf.Lc 2,1-2),nós como discípulos missionários,anunciamos os valores do Evangelho do Reino na realidade que nos cerca,à luz da Pessoa,da Vida e da Palavra de Jesus Cristo,Senhor e Salvador."(CNBB,Doc.94,17).

Entre os hebreus,esta palavra designava a assembléia santa dos filhos de Israel,depositária da aliança com Deus e instrumento humano da história da salvação."E toda esta assembléia aqui vai saber que não é pela espada nem pela lança que o Senhor concede a vitória,pois a guerra pertence ao Senhor,e ele vos entregará em vossas mãos."(1Sm 17,47).Uma boa resposta para anunciar a Palavra de Deus,se destaca em valorizar,o caminho onde "Deus,que tem um cuidado paternal para com todos,quis que todos os homens formassem uma só família e se tratassem mutuamente com espírito fraterno.Todos,com efeito,criados à imagem de Deus que "de um fez todo o gênero humano habitar sobre a face da terra"(At 17,26) são chamados a um único e mesmo fim,que é o próprio Deus." (cf.Gaudium et Spes 24).O principal caminho da Igreja é formar discípulos missionários de Jesus no caminho para a nova evangelização,trazendo no coração onde "A multidão dos fiéis era um só coração e uma só alma" (cf.At 4,32).É importante lembrar que a Igreja nesse período histórico da plenitude da evangelização,se torna capaz uma verdadeira prova maior ao amor na vida plena da Igreja."A Igreja de Deus que está em Corinto:aos que foram santificados no Cristo Jesus,chamados a serem santos,junto com todos os que,em qualquer lugar,invocam o nome de Nosso Senhor Jesus Cristo,Senhor deles e nosso." (1Cor 1,2).


Lançando esse desafio da missão da Igreja todos nós temos em prática de lançar à luz do Evangelho de Jesus Cristo para que ela possa ser cada vez mais edificada e que tudo será ligado na terra,será ligado também no Reino de Deus (cf.Mt 16,13-20).Provavelmente,no âmbito do NT,a palavra Igreja é o nome que se emprega para designar a assembléia dos cristãos."Todos ficaram cheios do Espírito Santo e começaram a falar em outras línguas,conforme o Espírito lhes concedia expressar-se." (At 2,4).Nesse sentido,aprendemos também que a Igreja é um lugar de formação permanente,e queremos ouvir o que"o Espírito diz às Igrejas." (cf.Ap 3,22).Apesar de estarmos presentes na Igreja,precisamos crer que a Igreja é um lugar de formar discípulos missionários de Jesus Cristo que "está presente em meio a uma comunidade viva na fé e no amor fraterno.Aí ele cumpre sua promessa:"Onde estão dois ou três reunidos em meu nome,aí estou eu no meio deles" (Mt 18,20).Ele está em todos os discípulos que procuram fazer sua existência de Jesus,e viver sua própria vida escondia na vida de Cristo (cf.Cl 3,3)." (DAp 256).

Segundo as Diretrizes Gerais da Ação Evangelizadora,nos convoca a viver claramente a verdadeira luz de Cristo,para que a Palavra de Deus,seja "Luz para os nossos passos e lâmpada para os nossos passos." (cf.Sl 119 (118),105),onde a geração de fiéis precisam transmitir a palavra de Deus para que o caminho da fé dos cristãos seja de fato,um caminho para viver em comunidade,pois cabe a nós experimentar em nossas vidas a unidade e a comunhão com a Igreja (cf.At 2,42).Continuando a formação na Ação Evangelizadora da Igreja,poderia dar um passo para que a formação dos discípulos missionários"Esta perspectiva eminentemente catecumenal de nossas comunidades apresenta uma série de consequências para a ação evangelizadora.Em primeiro lugar,o processo permanente de iniciação apresenta uma série de exigências para a evangelização:acolhida,diálogo,partilha,bem como maior familiaridade com a Palavra de Deus e a vida em comunidade." (CNBB,Doc.94,42).

A partir daí a Igreja sempre nos coloca em missão permanente onde cada um de nós estamos em vida plena onde Jesus quer dar a sua vida por suas ovelhas:"Eu sou o bom pastor.O bom pastor dá a vida por suas ovelhas.Conheço as minhas ovelhas e elas me conhecem." (Jo 10,11;14).Jesus afirma nesses termos que ele conhece as suas ovelhas,entretanto,ele afirma que "assim como o Pai me conhece e eu conheço o Pai.Eu dou minha vida pelas ovelhas." (cf.v.15).Por isso que o bom pastor possa dar a sua vida pelas suas ovelhas para que elas possam ser enviadas para a missão de evangelizar e anunciar o Evangelho de Cristo.Seja de fato que "A Boa-Nova do Reino será proclamado em todo o mundo,como testemunho para todas as nações.E então virá o fim." (cf.Mt 24,14).Portanto,vamos construir a Obra nova no Reino de Deus,construindo um novo tempo para que a Igreja seja de fato edificada no coração das pessoas sendo transformada a vida plena na Igreja,pois,é esse o nosso objetivo de evangelizar e levar a Boa-Nova a toda a criatura,levando em conta esse clamor de uma vida formal de um ato mais importante para a nossa vida missionária.Essa é a condição de viver e transmitir essa rede de comunidades na Igreja.Que Deus nosso Pai,nos faça sentir uma vida nova em seu Reino,pois nós estamos experimentando essa graça de anunciar a palavra do Senhor a cada instante em nossas vidas para que a Igreja seja cada vez mais edificada no coração de todos os fiéis.

Louvado seja nosso Senhor Jesus Cristo! Para sempre seja louvado!

Joseph Charles D´Almada Batista
Fraternidade Pequena Via-Comunidade de Aliança,Campos,RJ

quinta-feira, 26 de abril de 2012

O novo Núncio Apostólico preside a missa durante o último dia da 50ª Assembléia Geral da CNBB

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A Celebração Eucarística de encerramento da 50ª Assembleia Geral da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) reuniu todo o episcopado brasileiro em torno do Altar Central do Santuário Nacional, nesta quinta-feira (26).
A celebração foi presidida pelo Núncio Apostólico no Brasil, dom Giovanni D’Aniello.
No início da celebração, o bispo auxiliar de Brasília (DF) e secretário geral da CNBB, dom Leonardo Steiner leu a Carta de recomendação o Secretário de Estado do Vaticano, Cardeal Tarcisio Bertone.
O Cardeal arcebispo de Aparecida e presidente da CNBB, Dom Raymundo Damasceno Assis deu as boas vindas ao Núncio Apostólico no Brasil, dom Giovanni D’Aniello ressaltando que a celebração em Ação de Graças pelo encerramento da Assembleia Geral reveste-se também de um significado especial.
“Quero desejar a dom Giovanni D’Aniello que a sua missão seja fecunda, pois já começa sob a proteção de Nossa Senhora Aparecida, padroeira do Brasil”, afirmou dom Damasceno.
Em sua homilia, o Núncio Apostólico, dom Giovanni D’Aniello afirmou que é uma grande alegria iniciar sua missão sob a proteção da Padroeira do Brasil.
“É uma grande alegria iniciar a minha missão neste santuário mariano, sob a proteção de Nossa Senhora Aparecida. Agradeço Dom Damasceno pelo convite de presidir esta celebração e a toda acolhida do episcopado brasileiro”, afirmou o Núncio.
geralnuncioapostlico50ag2012Dom Giovanni D’Aniello ressaltou que o Papa Bento XVI o encarregou de transmitir a todos os Bispos do Brasil sua mensagem de saudação afetuosa e sua oração diária.
"O que nos une aqui é o dom da fé. Fé que nasce do encontro, segundo a narração da primeira leitura que ouvimos nesta celebração”, afirmou.
Dom Giovanni D’Aniello acrescentou que neste momento em que inicia sua missão como Núncio Apostólico no Brasil, representante do Santo Padre, se une também a todos como irmão na fraternidade e na fé.
O Núncio afirmou que a Palavra de Deus proclamada torna-se pão que alimenta toda pessoa.
“A Palavra tornou-se vida que alimenta a todos nós. De fato, quem se alimenta desse pão vivo que é Jesus, apropria-se do Pai que leva a eternidade e a nossa participação nessa eucaristia nos coloca em comunhão com Ele”, acrescentou.
Encerramento sua reflexão, Dom Giovanni D’Aniello reforçou aos bispos que inicia sua caminhada como Núncio Apostólico junto de toda a Igreja no Brasil com grande alegria.
“Queridos irmãos do episcopado, clero brasileiro e fiéis, junto de todos quero comemorar a profunda união que deve ter entre nós e confiar minha caminhada a Nossa Senhora Aparecida, rainha e Padroeira do Brasil, para ela me ajude nessa missão e interceda junto ao Pai”, afirmou Dom Giovanni D’Aniello.
Ao final da celebração, Dom Damasceno agradeceu o reitor do Santuário Nacional de Aparecida, padre Darci Nicioli e aos Missionários Redentoristas pelo acolhimento durante a 50ª Assembleia Geral da CNBB.
“Quero também estender meu agradecimento a todos que colaboraram pela realização da Assembleia e se dedicaram nesses dias para a sua realização”, concluiu Dom Damasceno.

quinta-feira, 19 de abril de 2012

Reflexão sobre a Conjuntura Eclesial-Pauta da 50ª AG da CNBB

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Depois de um debate sobre a análise de conjuntura social, os bispos que participam da 50ª Assembleia Geral da CNBB, em Aparecida (SP), realizaram na tarde desta quarta-feira, 18/04, uma reflexão sobre a conjuntura eclesial. Para este momento, foi convidado para assessorar o professor da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul, Frei Luís Carlos Susin.
O teólogo inspirou-se nas celebrações do cinquentenário da abertura do Concílio Vaticano II. A respeito da pluralidade de interpretações de como se passou a entender o catolicismo mostra como o Concílio não foi uma ruptura, mas a busca de uma resposta ao desmoronamento de um paradigma cultural: a dissociação entre fé e cultura. “Ele tirou a Igreja do gueto cultural insustentável”. Reafirmou também a importância de se recuperar este espírito pós-conciliar para as novas gerações.
Frei Susin também destacou como tem crescido a valorização da Bíblia na vida da Igreja, citando como exemplo também a leitura orante da Palavra de Deus. Neste sentido, mostrou a importância da formação dos leigos e a direção da Igreja na interpretação da Palavra. “O clero sozinho não dá conta da evangelização”, afirmou.
Durante a sua exposição, Susin enfatizou o amadurecimento da colegialidade e da participação na Igreja, mas lembrou que é preciso avançar mais. O teólogo também percebe um crescente risco de voltar a uma sacralidade ainda pré-cristã, e como a Igreja deve estar atenta aos sinais dos tempos, respondendo ao desafio da ética e da secularidade.

quarta-feira, 18 de abril de 2012

"Eles perseveravam na doutrina dos apóstolos" (At 2,42)

A Palavra de Deus,se fortalece em pleno coração de um caminho dedicado na perseverança de nos colocar em prática a união de uma missão permanente na Igreja,sabemos que a comunidade cristã,se faz presente em nosso coração.A perseverança da doutrina da Igreja,com amplo desafio pastoral,tem que ser perseverantes na consciência,entretanto,esse é o caminho mais formativo,para que possamos então levar uma adequada formação na Igreja:"Eles devem receber adequada formação humana,espiritual,doutrinal e pastoral."(DAp 207).

O objetivo de levar esse caminho da evangelização,se torna cada vez mais ampla na doutrina e a cada momento é trazer aos discípulos missionários o empenho de evangelizar outras pessoas para que eles possam ser perseverantes na missão e na doutrina dos Apóstolos.Tendo em conta a Nova Evangelização se transformando para uma vida cristã,sendo renovada no coração das pessoas."O nosso tempo não favorece o recolhimento e,às vezes,fica=se com a impressão de ter medo de se separar,por um só momento,dos instrumentos de comunicação de massa.Por isso,hoje é necessário educar o Povo de Deus para o valor do silêncio.Redescobrir a centralidade da Palavra de Deus na vida na vida da Igreja significa também redescobrir o sentido do recolhimento e da tranquilidade interior." (VD 66).O objetivo maior dentro da dimensão pastoral e missionária temos essa oportunidade de levar no coração de todos os fiéis vivem um caminho pleno no silêncio da Palavra de Deus,como vida e missão na Igreja (cf.VD 1).

O contexto atual da comunidade,se faz presente na firmeza do coração das pessoas um caminho mais amplo da vida em missão,temos que retomar uma vida missionária,com todos os caminhos e iniciada no coração das pessoas traz para todos nós vivermos um caminho na fé cristã."Para cumprir sua missão,a Igreja,inpulsionada pelo Espírito Santo,acolhe,reza a Palavra que salva,escuta os sinais dos tempos,revê práticas pastorais e discerne objetivos e caminhos." (DGAE,Apresentação,Doc.94 da CNBB).