Nova Evangelização e os 50 anos do Concílio Vaticano II

"Ide pelo mundo inteiro e anunciai a Boa-Nova a toda criatura." (Mc 16,15).

Amados irmãos e irmãs,O Papa João Paulo II em 1983,pede aos Bispos,no Haiti uma Nova Evangelização,para que seja "nova em seu ardor,nova em seus métodos,nova em sua expressão".Um dos maiores aspectos fundamentais para que a Nova Evangelização se prepara no coração o caminho de seguir esse estado de Missão Permanente na Igreja Católica.,precisamos incentivar as Paróquias,Movimentos,Pastorais,Novas Comunidades,Associações entre outros movimentos ligados a Igreja,a se tornar uma Igreja discípula e missionária.Tendo em conta,esse aspecto fundamental na evangelização de cada comunidade espalhadas no mundo inteiro anunciarem a Boa-Notícia do Evangelho de Jesus,temos que agradecer de modo particular os Bispos que participam ativamente em suas Igrejas Particulares,participam de Assembléias Gerais da CNBB,para fazer com que o caminho de evangelizar aqueles que precisam ser evangelizadas.Como também pede o Documento de Aparecida: "Mostrar a capacidade da Igreja para promover e formar discípulos e missionários que respondam à vocação recebida e comuniquem por toda a parte,transbordando de gratidão e alegria,o dom do encontro com Jesus Cristo."(DAp 14).

Com essa proposta do Documento de Aparecida,temos a capacidade de formar pessoas como discípulos missionários de Jesus Cristo,trazendo em seu coração,o caminho de estar em missão permanente na Igreja,proporcionar esse ardor pastoral trabalhar incetivamente lendo a Palavra de Deus,todos os dias anunciando verdadeiramente a Boa-Nova,Por isso a CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil),nas Diretrizes Gerais da Ação Evangelizadora,pede com muita fé que o discípulo missionário trabalhe com ardor na urgência Ação Evangelizadora da Igreja,por isso "Na medida em que as mudanças de época atingem os critérios de compreensão,os valores e as referências,os quais já não se transmitem mais com a mesma fluidez de outros tempos,torna-se indispensável anunciar Jesus Cristo,apresentando,com clareza e força testemunhal,quem é Ele e qual sua proposta para toda a humanidade."(DGAE 32).O Papa Bento XVI,na sua Carta Apostólica Porta Fidei,afirma que "A renovação da Igreja realiza-se também através do testemunho p´restado pela vida dos crentes:de fato,os cristãos são chamados a fazer bilhar,com a sua própria vida no mundo,a Palavra de verdade que o Senhor Jesus nos deixou."(Porta Fidei 6).

                                            50 anos do Concílio Vaticano II

No próximo dia 11 de outubro de 2012,iremos realizar a abertura solene do Ano da Fé que será proclamada pelo Papa Bento XVI,o Santo Padre divulgou por escrito a Carta Apostólica Porta Fidei,para a qual iremos proclamar o Ano da Fé: "A luz de tudo isto,decidi proclamar um Ano da Fé.Este terá início a 11 de outubro de 2012,no cinquentenário da abertura do Concílio Vaticano II,e terminará na Solenidade de Nosso Senhor Jesus Cristo Rei do Universo,a 24 de novembro de 2013.Na referida data de 11 de outubro de 2012,completar-se-ão também 20 anos da publicação do Catecismo da Igreja Católica,texto promulgado pelo meu Predecessor,o Beato João Paulo II,com o objetivo de ilustrar todos os fiéis a força e a beleza da fé." (Porta Fidei 4).

O Vaticano II quis ser um Concílio pastoral:Sua finalidade pastoral foi proclamada desde o início por seu idealizador,o Papa João XXIII.Um texto de fundamental importância e que de fato exerceu profunda e decisiva influência na redação de todos os documentos conciliares,está no discurso de abertura da Primeira Sessão do Concílio no dia 11/10/1962,quando João XXIII pronunciou estas palavras:" O punctum saliens" deste concílio não é discussão de um ou outro artigo da doutrina fundamental da Igreja,repetindo e proclamando o ensino dos Padres e dos Teólogos antigos e modernos,pois este supõe-se bem presente e familiar ao nosso espírito.Dias depois,a 20/10/1962, na Mensagem a Humanidade,proclamavam os Padres Conciliares:"Pronunciaremos apresentar aos homens de nosso tempo,íntegra e pura,a vontade de Deus de tal maneira que eles a possam compreender e a ela espontaneamente assentir.Pois somos Pastores...

O Papa Paulo VI,no discurso de abertura da Segunda Sessão 29/09/1963),fez questão de reafirmar a finalidade pastoral do Concílio com as mesmas palavras de seu predecessor. "Reavivastes-dizia ele aos Padres Conciliares,mas dirigindo-se ao falecido João XXIII-na consciência do Magistério eclesiástico a convicção de que a doutrina católica não deve ser somente verdade a ser explorada pela razão sob a luz da fé,mas sim palavra geradora de vida e de ação;que a autoridade da Igreja não pode limitar-se a condenar os erros que a ferem,mas deve proclamar ensinamentos positivos,de interesse vital,que tornem fecunda a fé.Não sendo o papel do Magistério Eclesiástico puramente especulativo ou negativo neste Concílio,necessário é que manifeste cada vez mais a força vivificante da mensagem de Cristo,que declarou:As palavras que eu disse são espírito e vida (Jo 6,63)".

Com esse aspecto,o Concílio Vaticano II,exerce uma função em relação as atividades pastorais e na ação missionária da Igreja,sabemos que devemos cada vez mais nos aprofundar mais na doutrina católica renovando sempre a nossa Profissão de Fé todos os dias,nos preparando para a celebração do Ano da Fé.A Constituição Pastoral Gaudium et Spes afirma a seguinte promoção da fé e da cultura para celebrarmos bem o Ano da Fé nesse ano de 2012:"Os cristãos,peregrinando para a cidade celeste,devem procurar e saborear as coisas do alto.Isto contudo,longe de diminuir,antes aumenta a importância da missão que eles têm de desempenhar juntamente com todos os homens na construção de um mundo mais humano.E,na verdade,o mistério da fé cristã lhes oferece valiosos impulsos e auxílios para cumprir mais cuidadosamente aquela missão e descobrir a significação profunda deste trabalho,pelo qual  a cultura obtém o seu lugar exímio na vocação integral do homem."(GS 57).

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